Mousse de Frutos Vermelhos

Manjares D’Alma
Manjares D’Alma @manjares_dalma2020
Leiria, Portugal

📖”No verão eras sempre mais bonita. Quando o sol novo, com luz de seda te acariciava levemente a pele, parece que renascias, vinda de um mundo sobrenatural. Eras como um fruto maduro, aberto ao calor da terra, exalando perfume e doçura e pedindo para ser colhido por quem passasse sob a árvore viçosa do teu corpo.
Muitas vezes colhi esses frutos vermelhos e doces. Já não me lembro quando nem como cheguei pela primeira vez ao teu pomar. Sei que era verão e havia pássaros e abelhas sobre as árvores e em torno das flores. Havia também um fino regato de água fresca onde muitas vezes bebi para matar a sede e refrescar os lábios. Ao fim da tarde, quando o céu começava a ficar rubro como os teus frutos, nos troncos das árvores as cigarras cantavam mais alto, despedindo-se do dia.(...)”

Do livro “As Águas do Espelho”, do poeta José Rodrigues de Paiva, nascido em Coimbra (Portugal), mas radicado no Recife (Brasil) desde 1951. A sua poesia revela um cariz nostálgico, centrando-se sobretudo em recordações da infância, trazendo à tona uma das dimensões da problemática existencial do homem: o tempo, esse bem tão precioso.

Mousse de Frutos Vermelhos

📖”No verão eras sempre mais bonita. Quando o sol novo, com luz de seda te acariciava levemente a pele, parece que renascias, vinda de um mundo sobrenatural. Eras como um fruto maduro, aberto ao calor da terra, exalando perfume e doçura e pedindo para ser colhido por quem passasse sob a árvore viçosa do teu corpo.
Muitas vezes colhi esses frutos vermelhos e doces. Já não me lembro quando nem como cheguei pela primeira vez ao teu pomar. Sei que era verão e havia pássaros e abelhas sobre as árvores e em torno das flores. Havia também um fino regato de água fresca onde muitas vezes bebi para matar a sede e refrescar os lábios. Ao fim da tarde, quando o céu começava a ficar rubro como os teus frutos, nos troncos das árvores as cigarras cantavam mais alto, despedindo-se do dia.(...)”

Do livro “As Águas do Espelho”, do poeta José Rodrigues de Paiva, nascido em Coimbra (Portugal), mas radicado no Recife (Brasil) desde 1951. A sua poesia revela um cariz nostálgico, centrando-se sobretudo em recordações da infância, trazendo à tona uma das dimensões da problemática existencial do homem: o tempo, esse bem tão precioso.

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Ingredientes

  1. 600 gfrutos vermelhos (morangos partidos em pedaços, mirtilos, amoras), mais 200g para decorar;
  2. 125 gaçúcar amarelo;
  3. 1 cáliceAmareto ou similar;
  4. 2iogurtes naturais;
  5. 1 lataleite condensado;
  6. 1 pacotenatas;
  7. 5 folhasgelatina;
  8. 1limão

Instruções para cozinhares

  1. 1

    Comece por levar ao lume os frutos vermelhos com o açúcar, o sumo de meio limão e o Amareto.Deixe ferver por 15 minutos e reduza a puré.

  2. 2

    Retire do lume e adicione as folhas de gelatina demolhadas e escorridas. Deixe arrefecer (pode colocar 1 hora no congelador mexendo de vez em quando).

  3. 3

    Junte os iogurtes com o leite condensado.

  4. 4

    Bata as natas com umas gotas de limão, junte-lhes o preparado de iogurte com o leite condensado, e por fim adicione o creme dos frutos vermelhos, reservando uma pequena parte para decorar.

  5. 5

    Disponha a mousse em tacinhas, decore com uma colher de sobremesa de doce e os restantes frutos vermelhos.

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